agosto 02, 2016

cãibra

cãibra
o sol a pino meio-dia
anuviado
tudo é seco

claro
rajada de vento no cerrado
balaçoa a árvore
retorcida

um cão
de olhos fastigados
resbola na cadela
o asfalto

sirene
o constante dos autos
carimba e carima
as tragédias