setembro 06, 2008

o céu está claro,

azul-bebê. e o sol brilha, sem se preocupar.

quando eu olhava pela janela de um ônibus que eu nunca pego, pensando na merda da civilização e me indagando por que é que as pessoas continuam andando, esperando em pontos, comprando, andando, comprando, andando, trabalhando, andando, comprando, por que é que elas não - simplesmente - destroem tudo isso? por que é que elas não - simplesmente - acabam com tudo que as faz levar nos rostos tanta desolação? porque, deve ser, penso eu, as alegrias que conseguem, mesmo que falsas e temporárias, devem ser suficientes.
então quando eu estava correndo para pegar o outro ônibus, e um menino me avisou que minha carteira caiu, e quando voltei para pegar, outros dois caras pediram para o ônibus me esperar, e o motorista - realmente - me esperou (e tive que destribuir muitos obrigados em pouco tempo, ás vezacreditem) eu entendi que que que...
ás vezes nem tudo é tão cinza assim. ás vezes, vale a pena continuar e ver no que vai dar.


quem vai saber.
(isso é uma afirmação
porque estou cansada
de me perguntar
sem ter respostas)