setembro 03, 2008

alguém me diz

quantas máscaras ainda me restam. acho que vou precisar de umas várias ainda, sim. talvez para a vida inteira. talvez só no momento da morte eu dê a cara à tapa. literalmente, tapa até sentir sangue quente escorrer. e aí, talvez, eu poderei ter algum ato de coragem. algum ato de coragem por morrer, depois de uma vida de sombra e covardia.


eu até tentei me mudar - correção eu até tento me mudar - mas eu só sinto ódio. de mim para mim. do mundo, só trago a desolação.


a maldita desolação.




ah vai, me diz... me pinta umas máscaras, ah vai... que triste é o fim que não teve começo.