dezembro 15, 2008

histórinhas de fim de ano.

de quem tá saindo. de quem tá no terceiro ano. de quem tá cagando nas calças. de gente como eu e mais meio mundo, para não ser tão egoísta.

sabe o que me pertuba um pouco? aqueles desconhecidos que você gosta. aqueles meio-conhecidos que você nutria certa simpatia. aqueles sujeitos que você olhava na escola e dizia 'cara, um dia ainda vou te conhecer!' e nunca conhece. nunca, agora é real. porque não virão mais dias na escola para você esbarrar "sem-querer" na pessoa, comentar sobre o tempo ou reclamar do ônibus. mesmo aquele cara que você achava que não era tão legal, mas que passava e fazia uma piadinha infame (talvez a mesma) e que você retribuía (a mesma também), mas que faziam vocês rirem (espontaneamente, por incrível que pareça). bem, acabou. raramente você tornará a ver o semi-conhecido. o quase-amigo talvez uma ou duas vezes nas férias, dependendo da reciprocidade. o desconhecido, apenas e somente se o destino ajudar. de qualquer jeito, sem espreitar os outros nos intervalos e entre-aulas; sem ouvir metades de conversa e elaborar teorias esquizofrências a respeito da vida alheia; sem verificar os casais que formam e desformam em uma velocidade absurda; sem cogitar a amizade efêmera; sem analisar as diversas panelinhas em seus cantos da escola ou surpreender-se ao ver tal gente em tal panela. enfim, morte às fofoqueiras de plantão e as que levam uma vida sem emoção!
mas logo eu que me seinto um pouco atraída pela vida alheia! a escola era um grande lugar para exercer meu poder de tentar descobrir o que há por trás de todos e de tudo.

(esse final soou meio ficção épica, mas deve-se ao fato que eu estou lendo aquela série - talvez cretina, não gosto de opiniões públicas - Torre Negra).

um bom fim de ano a todos os meus desconhecidos, quase-colegas, quase-amigos, quase-conhecidos.
espero que vocês levem uma boa vida

ou não.