agosto 08, 2013

veja meu coração, quanto tempo. é preciso dizer algo alguma qualquer. não se deve dizer nada quando não se tem? se tem, ah sim, mas é que o. estou a falar de coisas clichês. engasga a garganta. 


a autocrítica insuperável, a perda depois de um possível obviamente falido prêmio. quatro mil era minha passagem pra bolívia. para comprar. é.


mas que adianta, senhora, sua burra, sua birrinha de merdinha. se autocritica mas só sabe escrever de si, então. então? ah. cala. não é possí


tudo desmorona e o sono. queria escrever uma carta para uma amiga, não consigo. para várias. oquedizer? que os meus olhos, então. ah.

foda-se essa coisa de olhos sua

estúpida!!!!!!! tudo sai ruim. socorro de eu euzinha euzinha coração encabulado enclausurado socorro a mão mãozinha que a água águinha égua e éguinha trotam e afogam desfolegam, meu deus!


me paguem pra eu escrever melodramas. mas me paguem, porque essa idiotice coraçãozinho sofredor tristezinha de janela abre o ruído dos carros lá fora e o vento arruinando arruinando arruinando e seu olhar preto sobre mim: que diacho que todas elas tem olhares pretos pra cima de mim.


arruinando arruinando, que porc. porca. ruim. que chatice. pára. não sei mais talvez se eu tentasse, um gênero policial? marcos saiu do trabalho às seis, chegou em casa e encontrou o filho trepando com o. namorado. cachorro. deu um tiro. no. namorado? cachorro? o filho miava. tinha problemas retardatários. alguma comissão de diretos irá me julgar, sim sim sim sim, esfregou as mão silenciosas brancas a pedra preta do anel refletia a maldade jugular dos olhos de marcos. pegou o. filho, namorado, cachorro, a comissão de direitos humanos. trepou.

que babaca trepar e trepar você diz escreve. uma adolesc. ah!

não-é-possível, não sei pra quem faço isso agora
agora acho que é só alguma necessidade babacas
de ver as letras sendo escritas nesse espaço bran

mas nada, nada, nada, nada, nada nenhuma conclusão nenhuma lamentação nenhuma narrativazinha. a salvação............. perdida. tudo aqui, pode entrar, é varejo. varejo eis o nome do texto. pode conferir, surgiu agora. varejo. só não tenho certeza se varejo é o que eu quero dizer: aquilo que se vende de monte ou se isso é atacado. mas como varejo veio primeiro foi. eis aqui a gênese desta merdinha que lhes escreve para si mesma mas esperando o outro os olhos pretinhos espreitarem zouidinhos. gênese da farsa, da idiotice.

FELIZES SÃO OS IDIOTAS.

tenho que me controlar pra não escrever frases babacas e de efeitos efeitos efeitos onomatopeias bestas e etc. e etc também, etc. sem etc e etc. e sem meta-piada. sem sem sem sem sem. e repetições escrotas. isso não é um poema prosa prosa poema você. é. banal.

e também pra não auto depreciar fingir dózinha ai.

resta parar. PARA. para.!